Apesar de todos os desafios e constrangimentos, 2022 vai ficar na história como um ano de aperto das condições monetárias à escala global.

Para as 10 moedas mais representativas do comércio internacional, a Reuters calculou que nos últimos 12 meses tivemos 54 decisões de subida de taxas de juro que acumularam aumentos totais de 2.700pb (com 7 dos 10 a subirem taxas durante o mês de dezembro).

Se excluirmos o Japão, todos os principais Bancos Centrais subiram taxas de juro durante o ano e fizeram-no a ritmos que não víamos há 30 anos, com as autoridades monetárias nipónicas a sinalizarem já em dezembro que poderão estar prestes a também elas alinharem com os restantes.

 

 

Quando olhamos para as economias ditas emergentes, começamos a ver alguns sinais de abrandamento deste ciclo de normalização de política monetária, especialmente para as da américa latina e europeias.

Este ano os Bancos Centrais emergentes subiram taxas de juro por 93 vezes, acumulado variações de +7.425pb (quase o triplo do acumulado em 2021).